K. M. Clayton
1. O meio-ambiente é extremamente complexo e qualquer interferência, mesmo na tentativa de anular a devastação provocada pelo homem, só deve ser feita mediante um conhecimento suficiente que permita predizer os resultados totais de suas atividades.
2. A interação entre o homem e o meio-ambiente envolve aspectos tanto das ciências físicas como das sociais. Por essa razão, uma aproximação baseada em apenas uma delas não é satisfatória.
3. As relações entre o homem e o meio-ambiente não se limitam apenas à relação existente entre os organismos de um ecossistema e seu meio-ambiente. Os sistemas social e econômico afetam esta interação
4, A pressão sobre os recursos é uma função dos sistemas social e econômico. Retalhar e queimar economias com populações de poucos habitantes por quilômetro quadrado pode acarretar sérios danos ao meio-ambiente, semelhantes às pressões encontradas nos países pequenos e altamente industrializados.
5. A pressão da população mundial sobre os recursos, particularmente de alimentação, permanece crítica. Convém não só atacar ambos os lados dessa equação, como também realizar uma investida muito mais radical quanto ao progresso na redução do crescimento populacional.
6. Considerando-se que o mundo ainda não esgotou seus recursos e que eles vão se exaurindo e se tornando mais caros, o uso alternativo de materiais se apresenta viável.
7. Os recursos em disponibilidade para o homem incluem os produtos residuais de suas fábricas. O aproveitamento desses resíduos torna-se cada vez mais conveniente, uma vez que afetam seu meio-ambiente e que os recursos alternativos são caros e escassos.
FONTE:
Boletim Geográfico, Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística, Rio de Janeiro, 32(233): 73, mar./abr., 1973. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/boletimgeografico/Boletim%20Geografico%201973%20v32%20n233.pdf. Acesso 13/04/2010.
Muito legal Dagnino!!!
ResponderExcluirParabéns pelo Blog.
Abração
DILER