Essa discussão sobre o fuso horário único tem motivado diversosn debates pela população do Acre, segundo Evandro Ferreira do Blog Ambiente Acreano:
"Quanto ao projeto do senador amazonense, contém os mesmos defeitos do projeto do senador acreano Tião Viana: sua justificativa é vaga, e se refere a um suposto 'transtorno' causado pela diferença de hora entre a capital e as demais regiões do país. Fala ainda de um fantasioso 'obstáculo à integração' do espaço espaço econômico nacional' e o 'prejuízo à integração econômica' das populações e atividades realizadas na porção mais ocidental da área continental brasileira. Mas o mais fantasioso do projeto de fuso horário único é quando Arthur Virgílio fala nos 'benefícios às populações residentes nas regiões orientais do país, levando-as a ter participação plena na vida econômica, política e cultural dos centros desenvolvidos do Sul e do Sudeste'."
No mesmo blog de Evandro Ferreira podemos ler reportagem sobre o lobby das emissoras de TV nessa questão da unificação do fuso horário. (para ler mais...)
Abaixo reproduzo trecho do texto "Em Brasília, 19 horas" de Marcelo Leite, disponível em seu Blog (Ciência em dia):
Leio agora que a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou a unificação de todos os fusos horários do Brasil. (...)
Nada mudaria no Nordeste. Pense, porém, na cidade de Cruzeiro do Sul (73 Oeste), no extremo ocidental do Acre. Até um ano atrás, e isso desde 1913, estava onde deveria estar, no fuso UTC -5 (duas horas a menos que Brasília). Mas a lei nº 11.662/2008 arrastou-a para o fuso UTC -4. [RSD: veja abaixo o mapa mostrando a mudança].
Vingando o que os senadores ora ensaiam, o pessoal de Cruzeiro do Sul avançaria mais uma hora, para o fuso UTC -3. (...) O nascer do sol foi às 7h01 na última sexta-feira. Imagine se os relógios estivessem marcando 8h01.
Seria uma crueldade com as crianças que vão à escola de manhã. Não basta levantar cedo, num horário em geral incompatível com a fisiologia do aprendizado. Para piorar, ainda teriam de sair de casa e começar as aulas no escuro. (...)
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