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Nosso Futuro Roubado

Imagens extraídas de www.ourstolenfuture.org

“O Futuro Roubado - Estaremos ameaçando a nossa fecundidade*, nossa inteligência e nossa sobrevivência?”

* A melhor tradução para Fertility é Fecundidade, e não fertilidade como durante muitos anos foi traduzida e como aparece na capa da edição brasileira.

Isto é o que está escrito na capa do livro Our Stolen Future, publicado, em 1996, por um grupo de norte-americanos formado por Theo Colborn, Dianne Dumanoski e John Peterson Myers, e depois traduzido para diversas línguas. No original, em inglês, o prefácio é de Al Gore, ex-candidato à presidência dos EUA que pode ter perdido as eleições (fazendo um trocadilho, ele pode ter tido seu futuro como presidente roubado) por apoiar causas como essa. Este livro foi publicado em 1997 no Brasil pela editora L&PM sob o título O Futuro Roubado.

Nosso Futuro Roubado é um site mantido por um grupo de ambientalistas e pesquisadores formado por Luiz Jacques Saldanha, Fernando T. Guimarães, Elgo Schwinn e Rui B. Fialho Neto.

Esse grupo resolveu se juntar para divulgar publicamente informações em língua portuguesa sobre os efeitos das moléculas artificiais nos seres vivos. Moléculas artificiais como os disruptores endócrinos, estrogênios artificiais e diversos tipos de detergentes e plásticos (Organoclorados, Ftalatos, PBDE, PVC, etc) são capazes de imitar e/ou bloquear o comportamento dos hormônios naturais (femininos e/ou masculinos). Este fato tem preocupado diversos cientistas dedicados às questões ambientais globais bem como a reprodução e a saúde humanas.

Embora os autores do site não deixem claro, o título “Nosso futuro Comum” pode ser considerado uma crítica ao Relatório Brundtland (elaborado pela ONU em 1982 e que, através do título, homenageia a primeira-ministra da Noruega) que deu origem ao livro “Nosso Futuro Comum” publicado em 1987. Dessa forma os autores do site mostram como aquele futuro comum proposto nos anos 1980 foi se distanciando do coletivo e acabou por ser roubado, para benefício de poucos.

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